domingo, maio 27, 2007

O frio me alegra. É estranho, ele realmente me alegra. Eu saio de casa e ao sentir o vento frio batendo, de repente, fico contente. Não faz muito sentido, mas ele me alegra. Apesar de me adoecer também, mas isso é um detalhe.
Este último sábado foi um dos mais estranhos que tive em um tempo. E de resultados nem um pouco satisfatórios. Só uma sensação sobrepujante de que algo estava errado, fora do lugar. E normalmente essa sensação está correta. É desanimador, ainda mais quando chega o domingo, nesse estado. Acordo com uma sensação gélida (mas não por conta do frio) de que nada está como deveria estar. E por conta disso, sonho com as possíveis trocas de palavras e iluminação de lua cheia. Minha frustração se resume ao esforço dispensado para fins tais que, de tão pífios, não fazem o menor sentido por si só. Pouca coisa faz sentido por si só. A sensação que dá é de que as congruências do caminho são jogos do passado em constante reteatralização no palco de personagens repetidos, num soprar de suspiros e memórias amareladas de gaveta.
Eu vou é dormir com meu caderno e meu lápis.
Pelo menos assim, alguma coisa nasce.

*The Mighty Mighty Bosstones - Let me be*

Noite Adentro.

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